A polícia precisou de 14 anos para resolver os misteriosos assassinatos que o último maníaco da Rússia tramava em sua cabeça enferma. Quando policiais invadiram o apartamento deteriorado em que Alexander Pichushkin vivia com a mãe, em Moscou, em 2006, as coisas logo se tornaram claras. A polícia encontrou um tabuleiro de xadrez no qual Pichushkin, 33 anos, havia inscrito um número para cada vítima.
Conhecido na imprensa mundial como o "Assassino do Xadrez", ele deu início a uma série de homicídios em 1992, quando, ao completar 18 anos, empurrou pela janela um amigo da escola técnica que cursava. Para a imprensa, Pichushkin disse que esse crime aconteceu porque ambos disputavam o amor de uma colega de classe. Desde então, reconheceu que matou 63 pessoas e que sua intenção era chegar ao número de 64 vítimas – uma para cada quadrado de um tabuleiro de xadrez, que ele ia marcando macabramente com uma moeda à medida que cometia os crimes. Ao todo, 46 homens foram assassinados e dois sobreviveram. Ele também matou três mulheres e tentou matar uma quarta. Alexander ainda acompanhava com atenção o que a imprensa publicava sobre seus crimes, e se irritava muito quando detalhes que considerava essenciais estavam ausentes dos relatos.
Durante sua prisão, culpou a polícia por não ter encontrado todos os cadáveres, impedindo-o de ser o maior homicida da história da Rússia. Ele afirmou que pretendia bater o recorde de Andrei Chikatilo, notório serial killer que matou 52 pessoas.
A polícia conseguiu identificar o assassino por meio de uma pista deixada por uma de suas últimas vítimas, Marina Moskaleva, que deixou aos familiares o número do telefone de um "amigo" que a tinha convidado para um passeio. Quando foi detido, Pichushkin não ofereceu resistência e entregou à polícia o martelo de carpintaria com o qual tinha assassinado Marina e um tabuleiro de xadrez com quase todas as casas cobertas com moedas. Pichushkin afirmou que a Polícia o apanhou "por acaso" numa verificação de documentos, mas pareceu estar conformado com sua sorte. Ele disse que se não o prendessem talvez nunca fosse parar de matar. Com as provas reunidas sobre o caso, a acusação afirmou que ele matou durante 14 anos. Com a exceção de um crime, todos os outros homicídios ocorreram dentro do parque de Bittsevski, uma zona florestal no sul de Moscou.
De acordo com a procuradoria, o assassino planejava meticulosamente seus crimes escolhendo o local e atraindo para lá as vítimas, em sua maioria homens idosos, homossexuais, alcoólatras ou tóxico-dependentes, convidando-as para beber vodka ou para se relacionarem sexualmente no parque. Quando já estavam embriagadas, atacava-as com um martelo de carpintaria ou uma garrafa. Sua assinatura, no entanto, era cravar uma garrafa quebrada na cabeça das vítimas depois de estrangulá-las com um cinto, também não se dava ao trabalho de esconder os cadáveres, que eram atirados em um esgoto a céu aberto.
Depois de preso foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado 48 pessoas e por outras três tentativas. A primeira parte da pena - uma década e meia - será passada em isolamento. Além disso, o juiz estabeleceu que Pichushkin terá que fazer um tratamento psiquiátrico obrigatório, apesar de ter ressaltado que o assassino estava em pleno uso de suas faculdades mentais na época dos crimes.Quando questionado sobre se tinha compreendido o veredicto, Pichushkin respondeu com indiferença: “Não sou surdo! Compreendi”.
Frases de Pichushkin
“Para mim, uma vida sem assassinatos é como uma vida sem comida. Senti-me o pai de todas essas pessoas, já que fui eu quem lhes abriu a porta para outro mundo.”
"Eu tomei a coisa mais valiosa, a vida humana. Eu não levei nada de valor delas (as vítimas): dinheiro, jóias, eu não precisava disso. Eu me senti Deus.”
"Faz 500 dias que estou preso e que meu destino está sendo decidido. Até agora, eu só decidi o destino de 60 pessoas: fui juiz, promotor e carrasco.”
“Homossexuais eram as presas mais vulneráveis e fáceis de matar. Pareciam que pediam para serem mortos.”
Bons pesadelos...
17 comentários:
wowo MODO DE PENSAR COMPLEXO
QUEM DISSE Q NERDS NAO SAO PERIGOSOS xD
Inteligentes nao sao nerd ! nunca subestime a mente humana ,todos aparentam ser o que querem mais nao quer dizer o que sao realmente ....
“Homossexuais eram as presas mais vulneráveis e fáceis de matar. Pareciam que pediam para serem mortos.”
REFLITAN
Muitomedo da Última frase
(...)matou 63 pessoas e que sua intenção era chegar ao número de 64 vítimas(...). Ao todo, 46 homens foram assassinados e dois sobreviveram. Ele também matou três mulheres e tentou matar uma quarta(...)
46+3 = 49... Como ele matou 63???
u cara é mal muito interessante
serial killer russo!!!
vamos tomar uma vodka???
hehehehe!!!!
Apesar das coisas ruins que ele fez , ele foi brilhante ao mesmo tempo
Rodrigo, pelo que eu entendi, a polícia só encontrou 49 corpos. Ele disse que matou 63. '-'
ANDREI CHIKATILO É INSUPERÁVEL! Ò_Ó
Nem tente fazer de novo, Alexander. ù.ú
"Eu tomei a coisa mais valiosa, a vida humana. Eu não levei nada de valor delas (as vítimas): dinheiro, jóias, eu não precisava disso. Eu me senti Deus."
=o
Aqui temos uma espécie de pelé(ANDREI CHIKATILO) e maradona(Alexander Pichushkin)....
ANDREI, ANDREI, ANDREI!!!!!!!!
...pensando bem meu comentario anterior foi pra lá de bizarro...
TINHA O GOSTO DE MATAR PQ SE SENTIA DEUS!!! MEU DEEEUUUSS!
Mas o Chikatilo é tudo, cara. *-*
Nem concordo com a última frase.
Pelo que eu entendi, tem gente aqui que admira o Chikatilo!?
fan clube do chikatilo
Este homem tem realmente uma mente que precisa de muita reflexão da nossa parte! Todas as suas declarações reflectem de facto aquilo que ele sentia, o que é deveras muito assustador.
“Para mim, uma vida sem assassinatos é como uma vida sem comida. Senti-me o pai de todas essas pessoas, já que fui eu quem lhes abriu a porta para outro mundo.”
Ele próprio até matou a sua mãe, e o seu primeiro crime foi matar um grande amigo seu, esmagando-lhe o crânio e atirando o corpo para um poço de esgoto que iria dar a uma estação de resíduos - e foi com este mesmo procedimento que ele mais tarde retoma os seus homicídios, onde chegavam á estação de resíduos corpos mutilados e desmembrados. Mais tarde a sua marca passou a ser uma garrafa de vodka dentro do crânio esmagado das vitimas.
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