13 de junho de 2009

Serial Killers - Alexander Pichushkin

A polícia precisou de 14 anos para resolver os misteriosos assassinatos que o último maníaco da Rússia tramava em sua cabeça enferma. Quando policiais invadiram o apartamento deteriorado em que Alexander Pichushkin vivia com a mãe, em Moscou, em 2006, as coisas logo se tornaram claras. A polícia encontrou um tabuleiro de xadrez no qual Pichushkin, 33 anos, havia inscrito um número para cada vítima.
Conhecido na imprensa mundial como o "Assassino do Xadrez", ele deu início a uma série de homicídios em 1992, quando, ao completar 18 anos, empurrou pela janela um amigo da escola técnica que cursava. Para a imprensa, Pichushkin disse que esse crime aconteceu porque ambos disputavam o amor de uma colega de classe. Desde então, reconheceu que matou 63 pessoas e que sua intenção era chegar ao número de 64 vítimas – uma para cada quadrado de um tabuleiro de xadrez, que ele ia marcando macabramente com uma moeda à medida que cometia os crimes. Ao todo, 46 homens foram assassinados e dois sobreviveram. Ele também matou três mulheres e tentou matar uma quarta. Alexander ainda acompanhava com atenção o que a imprensa publicava sobre seus crimes, e se irritava muito quando detalhes que considerava essenciais estavam ausentes dos relatos.
Durante sua prisão, culpou a polícia por não ter encontrado todos os cadáveres, impedindo-o de ser o maior homicida da história da Rússia. Ele afirmou que pretendia bater o recorde de Andrei Chikatilo, notório serial killer que matou 52 pessoas.
A polícia conseguiu identificar o assassino por meio de uma pista deixada por uma de suas últimas vítimas, Marina Moskaleva, que deixou aos familiares o número do telefone de um "amigo" que a tinha convidado para um passeio. Quando foi detido, Pichushkin não ofereceu resistência e entregou à polícia o martelo de carpintaria com o qual tinha assassinado Marina e um tabuleiro de xadrez com quase todas as casas cobertas com moedas. Pichushkin afirmou que a Polícia o apanhou "por acaso" numa verificação de documentos, mas pareceu estar conformado com sua sorte. Ele disse que se não o prendessem talvez nunca fosse parar de matar. Com as provas reunidas sobre o caso, a acusação afirmou que ele matou durante 14 anos. Com a exceção de um crime, todos os outros homicídios ocorreram dentro do parque de Bittsevski, uma zona florestal no sul de Moscou.
De acordo com a procuradoria, o assassino planejava meticulosamente seus crimes escolhendo o local e atraindo para lá as vítimas, em sua maioria homens idosos, homossexuais, alcoólatras ou tóxico-dependentes, convidando-as para beber vodka ou para se relacionarem sexualmente no parque. Quando já estavam embriagadas, atacava-as com um martelo de carpintaria ou uma garrafa. Sua assinatura, no entanto, era cravar uma garrafa quebrada na cabeça das vítimas depois de estrangulá-las com um cinto, também não se dava ao trabalho de esconder os cadáveres, que eram atirados em um esgoto a céu aberto.
Depois de preso foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado 48 pessoas e por outras três tentativas. A primeira parte da pena - uma década e meia - será passada em isolamento. Além disso, o juiz estabeleceu que Pichushkin terá que fazer um tratamento psiquiátrico obrigatório, apesar de ter ressaltado que o assassino estava em pleno uso de suas faculdades mentais na época dos crimes.Quando questionado sobre se tinha compreendido o veredicto, Pichushkin respondeu com indiferença: “Não sou surdo! Compreendi”.

Frases de Pichushkin

“Para mim, uma vida sem assassinatos é como uma vida sem comida. Senti-me o pai de todas essas pessoas, já que fui eu quem lhes abriu a porta para outro mundo.”

"Eu tomei a coisa mais valiosa, a vida humana. Eu não levei nada de valor delas (as vítimas): dinheiro, jóias, eu não precisava disso. Eu me senti Deus.”

"Faz 500 dias que estou preso e que meu destino está sendo decidido. Até agora, eu só decidi o destino de 60 pessoas: fui juiz, promotor e carrasco.”

“Homossexuais eram as presas mais vulneráveis e fáceis de matar. Pareciam que pediam para serem mortos.”

Bons pesadelos...

17 comentários:

BяüИø Kµяågåяä disse...

wowo MODO DE PENSAR COMPLEXO


QUEM DISSE Q NERDS NAO SAO PERIGOSOS xD

Anônimo disse...

Inteligentes nao sao nerd ! nunca subestime a mente humana ,todos aparentam ser o que querem mais nao quer dizer o que sao realmente ....

manieky disse...

“Homossexuais eram as presas mais vulneráveis e fáceis de matar. Pareciam que pediam para serem mortos.”



REFLITAN

Pimenta disse...

Muitomedo da Última frase

Unknown disse...

(...)matou 63 pessoas e que sua intenção era chegar ao número de 64 vítimas(...). Ao todo, 46 homens foram assassinados e dois sobreviveram. Ele também matou três mulheres e tentou matar uma quarta(...)

46+3 = 49... Como ele matou 63???

danilo matanza disse...

u cara é mal muito interessante
serial killer russo!!!
vamos tomar uma vodka???
hehehehe!!!!

;) disse...

Apesar das coisas ruins que ele fez , ele foi brilhante ao mesmo tempo

Lola • disse...

Rodrigo, pelo que eu entendi, a polícia só encontrou 49 corpos. Ele disse que matou 63. '-'

ANDREI CHIKATILO É INSUPERÁVEL! Ò_Ó
Nem tente fazer de novo, Alexander. ù.ú

Mark Eric disse...

"Eu tomei a coisa mais valiosa, a vida humana. Eu não levei nada de valor delas (as vítimas): dinheiro, jóias, eu não precisava disso. Eu me senti Deus."

=o

Komunlok disse...

Aqui temos uma espécie de pelé(ANDREI CHIKATILO) e maradona(Alexander Pichushkin)....

ANDREI, ANDREI, ANDREI!!!!!!!!

Komunlok disse...

...pensando bem meu comentario anterior foi pra lá de bizarro...

K@RIN@ OLIVEIR@ disse...

TINHA O GOSTO DE MATAR PQ SE SENTIA DEUS!!! MEU DEEEUUUSS!

Lola • disse...

Mas o Chikatilo é tudo, cara. *-*

Rebeca disse...

Nem concordo com a última frase.

Anônimo disse...

Pelo que eu entendi, tem gente aqui que admira o Chikatilo!?

Anônimo disse...

fan clube do chikatilo

Anônimo disse...

Este homem tem realmente uma mente que precisa de muita reflexão da nossa parte! Todas as suas declarações reflectem de facto aquilo que ele sentia, o que é deveras muito assustador.

“Para mim, uma vida sem assassinatos é como uma vida sem comida. Senti-me o pai de todas essas pessoas, já que fui eu quem lhes abriu a porta para outro mundo.”

Ele próprio até matou a sua mãe, e o seu primeiro crime foi matar um grande amigo seu, esmagando-lhe o crânio e atirando o corpo para um poço de esgoto que iria dar a uma estação de resíduos - e foi com este mesmo procedimento que ele mais tarde retoma os seus homicídios, onde chegavam á estação de resíduos corpos mutilados e desmembrados. Mais tarde a sua marca passou a ser uma garrafa de vodka dentro do crânio esmagado das vitimas.