31 de maio de 2010

H.P. Lovecraft

Pois é, galere, vocês pediram e, depois de muito tempo, acho, eis aqui um post especial sobre ele, um dos maiores escritores de terror que já existiu: H.P. Lovecraft.

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Howard Philipps Lovecraft nasceu em 20 de Agosto de 1890, em Providence, Rhode Island, nos Estados Unidos.
Ficou famoso mundialmente por seus contos e romances de terror, principalmente voltados ao Cosmicismo, ou Horror Cósmico, termos que ele mesmo criou para seus trabalhos. Tratam-se muitas vezes de contos de terror com criaturas vindas do espaço há muitos anos atrás, e que já povoaram a terra algum dia, e que provavelmente povoarão de novo, como Dagon, O Assombro das Trevas e, claro, O Chamado de Cthulhu, sua obra mais famosa.
Também foi responsável pela criação do Necronomicon (MedoB já falou sobre ele aqui), o livro proibido dos mortos.

Era uma criança inteligente, e que gostava muito de ler. Já recitava poesia com dois anos, por exemplo. Infelizmente, nunca fora capaz de levar essa "prodigiosidade" adiante, vivia doente (Lovecraft tinha uma doença chamada poiquilotermia, uma doença que deixava a pele gelada ao toque, e dizem que provavelmente ele viva debilitado por causa da sífilis, herdada pelo pai), o que o impedia de ir a escola.
Foi criado pela mãe, um avô, e duas tias. O pai dele fora internado em um manicômio, após sofrer um colapso nervoso, quando Lovecraft tinha dois anos. O avô o ajudava na leitura constante, e foi ele quem o apresentou ao terror.
O avô veio a falecer anos mais tarde, a família acabou empobrecendo por causa disso, e todos esses fatos unidos pioraram o estado de saúde de Lovecraft, que acabara sofrendo um colapso nervoso, impedindo-o de conseguir se formar na escola e ir para uma universidade (Seu maior sonho era ser astrônomo), um fato que o perturbou até o fim da vida.

Dedicou-se então a escrever. Começou com poesias, partindo para a ficção de terror apenas anos depois, quando decidiu enviar uma carta ao The Argosy (Nome de um tipo de barco), reclamando da falta de interesse em histórias de romance de um dos melhores escritores da revista. O presidente da Associação da União da Imprensa Amadora (UAPA) gostou da ousadia de Lovecraft, e o convidou a fazer parte da Associação. Assim ele passou a contribuir com poemas e cartas.
Seu primeiro trabalho profissional foi publicado em 1919, Dagon, um conto curto, que mostrava o relato de um marinheiro que, após fugir do navio em que estava preso, encontrava uma misteriosa ilha. O conto foi publicado nas revistas W. Paul Cook's, The Vagrant (O Pedinte/O Viajante, tem várias traduções pra esse termo) e na Weird Tales (Contos Estranhos) a qual depois ele passou a publicar como ghostwriter ("Escritor fantasma", ele publicava contos, mas assinava com outros nomes).

H.P Lovecraft tornou-se jornalista amador após a morte de sua mãe, por causa de uma complicação cirúrgica, ela também sofria de colapsos nervosos e havia sido internada no mesmo lugar que o marido antes de morrer.
Ele deixou Providence para morar em Boston, onde conheceu Sonia Greene, sua futura esposa. Ela era sete anos mais nova que Lovecraft, e a família dele foi contra o casamento. Eles viviam com problemas financeiros, se mudavam constantemente, e não demorou muito para que eles se separassem alguns anos depois.
Nessa época, de problemas e conflitos, surgiram os contos mais famosos do autor, como o famoso O Chamado de Cthulhu e Horror em Red Hook, um conto que conotava sua irritação em morar em Nova York, e seu racismo contra imigrantes (Fato relevante em seus livros).

Lovecraft e a (ex)esposa

Lovecraft voltou a Providence, onde viveu até seus últimos dias de vida. Continuou a escrever e nesse meio tempo criou contos mais curtos, como O Caso de Charles Dexter Ward (The Case of Charles Dexter Ward), Morte Alada (Winged Death), e Debaixo da Pirâmides (Under the Pyramids - Também conhecido como Imprisionado com os Faraós (Imprisoned With the Pharaos).) escrito para o mágico Harry Houdini.
Ainda publicava seus contos na Weird Tales. Sempre influenciado por acontecimentos de sua vida, constantes pesadelos que tinha, e escritores como Edgar Allan Poe, seu estilo de terror é marcante, e confunde os leitores por sua semelhança com a realidade, é difícil ler sem pensar por um momento se de fato aquilo que ele escreveu aconteceu ou não.


Howard Phillips Lovecraft morreu em 15 de Março de 1937, de câncer no intestino. Foi enterrado no mausoléu da família, mas os fãs insistiram para que ele tivesse uma lápide no cemitério Swan Point, alguns deles juntaram dinheiro para isso. A lápide continua lá até hoje, com a frase "I am Providence" (Eu sou Providence), extraído de uma das cartas de Lovecraft.



Curiosamente, apenas após a morte é que Lovecraft tornou-se verdadeiramente famoso, graças a um grupo de amigos, correspondentes de suas cartas às revistas, que juntaram seus contos mais famosos e interessantes em um único livro.
Lovecraft Inspirou Stephen King, Neil Gaiman, Alan Moore e muitos outros. Tornou-se sinônimo de horror, e suas histórias fascinam as pessoas até hoje. Seu trabalho mais famoso, O Chamado de Cthulhu, e o Cthulhu Mythos (Uma reunião das criações alienígenas e antigas criadas pelo autor), tornou-se base para dezenas de trabalhos modernos, como filmes, outros livros e músicas. A forma como Lovecraft descreve os fatos em seus contos tornou-o intrigante e fascinante ao mesmo tempo.



Bibliografia:
Nota: Aqui está apenas a bibliografia dos contos e romances de Lovecraft.
Eu mesma traduzi alguns dos títulos, portanto, ignorem qualquer bobagem!XD!

1917 - The Tomb (A Tumba)
Dagon
A Reminiscent of Dr. Samuel Johnson (Um/Uma Reminescente do Dr. Samuel Johnson)

1918 - Polaris
1919 - Beyond the Wall of Sleep (Além da Parede do Sono)
Memory (Memória)
Old Bugs (Velhos Insetos)
The Transition of Juan Romero (A Transição de Juan Romero)
The White Ship (O Navio Branco)
The Doom that Came to Sarnath (A Desgraça que veio a Sarnath)
The Statement of Randolph Carter (A Indicação de Randolph Carter)
The Street (A Rua)

1920 - The Terrible Old Men (O Terrível Homem Velho)
The Cats of Ulthar (Os Gatos de Ulthar)
The Tree (A Árvore)
Celephäis
From Beyond (Do Além)
The Temple (O Templo)
Nyarlathotep
The Picture in the House (A Figura na Casa)
Facts Concerning the Late Arthur Jermyn and His Family (Fatos Preocupando o Velho Arthur Jermyn e Sua Família)

1921 - The Nameless City (A Cidade sem Nome)
The Quest of Iranon (A Procura de Iranon)
The Moon-Bog (O Pântano Lunar)
Ex Oblivione
The Other Gods (Os Outros Deuses)
The Outsider (O Estranho)
The Music of Erich Zann (A Música de Erich Zann)
Sweet Ermengarde (Doce Ermengarda)

1922 - Hypnos
What the Moon Brings (O que a Lua Traz Consigo)
Azathoth
Herbert West - Reanimator
The Hound (O Cão)
The Lurking Fear (O Medo que Espreita)

1923 - The Rats in the Walls (Os Ratos nas Paredes)
The Unnamable (O Inominável)
The Festival (O Festival)

1924 - The Shunned House (A Casa Rejeitada)
1925 - The Horror at Red Hook (O Horror em Red Hook)
He (Ele)
In the Vault (Na Abóboda)

1926 - Cool Air (Ar Frio)
The Call of Cthulhu (O Chamado de Cthulhu)
Pickman's Model (O Modelo de Pickman)
The Strange High House in the Mist (A Estranha Casa Alta na Névoa)
The Silver Key (A Chave de Prata)

1926 ~ 1927 - The Dream-Quest of Unknown Kadath (O Sonho-Busca do Kadath Desconhecido)
1927 - The Case of Charles Dexter Ward (O Caso de Charles Dexter Ward)
The Colour out of Space (A Cor fora do Espaço)
The Descendant (O Descendente)
The Very Old Folk (O Povo Muito Velho)
History of the Necronomicon (História do Necronomicon)

1928 - The Dunwich Horror (O Horror em Dunwich [N/T: Não achei tradução pra Dunwich])
Ibid
1930 - The Whisperer in Darkness (O Sussurro nas Trevas)
1931 - At the Mountains of Madness (Nas Montanhas da Loucura)
The Shadow over Innsmouth (A Sombra sobre Innsmouth)

1932 - The Dreams in the Witch House (Os Sonhos na Casa da Bruxa)
1933 - The Thing on the Doorstep (A Coisa na Entrada)
The Book (O Livro)
The Evil Clergyman (O Clérigo Mau)

1934 ~ 1935 - The Shadow Out of Time (A Sombra Fora do Tempo)
1935 - The Haunter of The Dark (O Assombro das Trevas)

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Quer ler?
Sugestão MedoB de leitura o/:

O Chamado de Cthulhu e Outros Contos
Um pocketbook com alguns dos mais famosos contos de Lovecraft. São sete contos no total, além de uma minibiografia e alguns fatos sobre o autor:
Os contos:
- Dagon
- Ar Frio
- O Que a Lua Traz Consigo
- A Música de Erich Zann
- O Modelo de Pickman
- O Assombro das Trevas
- O Chamado de Cthulhu

Livro com 155 páginas.

Lovecraft
Biografia do autor em quadrinhos. 142 páginas, tamanho normal.
(Interessados em comprar, clique aqui)

Infelizmente, o Submarino não tem O Chamado de Cthulhu à venda!@_@! Mas não é difícil de encontrar ^^!!!

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The world is indeed comic, but the joke is on mankind.
(O mundo é deveras cômico, mas a piada está na raça humana)
- H.P Lovecraft
Bons Pesadelos...(Principalmente com o que está vindo semana que vem...Direto do fundo do mar...;D)

30 de maio de 2010

After Dark: HORRORFEST - 8 films to die for

O Bomm da interatividade com os leitores é que sempre conheço coisas novas, essa semana descobri que existe um festival lá fora exclusivo de terror que nem pensa em chegar aqui como sempre... o bom é que com a ajuda dos leitores conheço as coisas e divido as infos com vocês para termos acesso a esses filmes msm q não seja da maneira lega...
Como foi a Luana que conhecia já o evento pedi a ela pra escrever o post explicando tudo...




Um dos boxs que não chegam aqui...


A convite do Medo hoje eu escreverei sobre um festival pouco conhecido por nós, brasileiros: After Dark HorrorFest!

A “8 Films to Die For: After Dark HorrorFest” foi criada em 2006 pela After Dark Films, produtora de filmes de terror como Maldição e Cadáveres. É um evento anual que apresenta nos cinemas Americanos 8 filmes independentes, as vezes aparecendo filme bônus durante o evento. Apesar de algumas pessoas considerarem os filmes desse festival fraco, é um diferencial para nós, fãs de filmes de terror, pois não tinhamos nada parecido. Vale a pena conferir.

Todo ano, junto com a apresentação dos filmes é escolhida a Miss HorrorFest, que seria a “apresentadora” do evento.




O HorrorFest I aconteceu em Novembro de 2006 e contou com os filmes:

The Abandoned:

Trem Fantasma (Dark Ride)

Carta para a Morte (The Gravedancers)

Anjos da Morte (The Hamiltons)

Encontro com a Morte (Penny Dreadful

Reincarnation

Cadaveres (Unrest)

Zombies (Wicked Little Things)

2 filmes foram selecionados para serem exibidos no festival:

Snoop Dogg's Hood of Horror

Perseguição assassina (The Tripper)


Miss HorrorFest 2006: Msblackbetty



HorrorFest II, Novembro de 2007


O Limite do Medo (Borderland)

Lembrança Macabra (Crazy Eights)

Prisioneiro da Morte (The Deaths of Ian Stone)

Lago da Morte (Lake Dead)

Infecção em Nova York (Mulberry Street)

O Homem do Pesadelo (Nightmare Man)

Os Encurralados (Tooth and Nail)

Aniquilação (Unearthed)

A Fronteira (Frontier(s))


Miss HorrorFest 2007: Mistress Malice. Em 2008, ela aparecerá no HorrorFest 3 como parte do elenco de Efeito Borboleta 3.

Trailer:






HorrorFest III, Janeiro de 2009


Autopsia (Autopsy)

Estilhaços de Medo (The Broken)

Efeito Borboleta 3 – Revelação (The Butterfly Effect 3: Revelations)

Raça Selvagem (Dying Breed)

Do Além (From Within)

Perkins' 14

Slaughter

Voices


Miss HorrorFest 2008/2009: Vic Tim


Trailer:






HorrorFest IV, Janeiro/Fevereiro de 2010

Lentes do Mal (Dread)

The Final

The Graves

Teoria Mortal (Kill Theory)

Lake Mungo

The Reeds

Hidden

ZMD: Zombies of Mass Destruction


Trailer:




Todo ano é lançado um Box com os filmes do festival. Espero que vocês tenham gostado.
Ah..O Medo fará critica sobre os filmes desse ano, então Aguardem ;)

Os filmes que tem link levam as minhas críticas la no Vai Assistindo! No momento tem: The Final

Post da @lu_samboradiniz do Collectors Cut!
Bons Pesadelos...

28 de maio de 2010

Ars Goetia

A Ars Goetia (A Arte de Uivar) é uma prática que inclui a invocação e evocação de demônios. Baseada na tradição judaico-cristã na qual o rei de Israel, Salomão fora agraciado pelos anjos com um sistema que lhe dava poder e controle sobre os principais demônios da Terra e todos os espíritos menores governados por eles, a Goetia também deu o rei e a seus discipulos, toda espécie de poderes sobrenaturais, como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões do passado e futuro.
A arte goética é ensinada na primeira parte das Clavículas de Salomão, nela são descritos todos os 72 Espíritos Infernais e seus selos, os principais materiais usados na evocação e as conjurações para chamar-se o espírito.

O Ritual

A primeira coisa a se fazer é escolher com qual espírito irá se trabalhar. Deste momento dependerá o sucesso ou não da evocação.
A segunda parte do livro descreve de forma mais detalhada as ferramentas utilizadas, assim como os acessórios opcionais que em sua maioria trarão maior eficiência ao rito.
Iniciam-se então os preparativos para a evocação, certifique-se de que não será interrompido de forma alguma antes de começar.
Coloque o Selo do espírito no triângulo e entre no círculo. O próximo passo é a realização de um ritual de banimento seguido da Conjuração Preliminar.
À hora das Conjurações começa pela Conjuração Preliminar do Não-Nascido. O uso das invocações (explicadas da terceira parte do livro) é geralmente usada pela força que causa na psique do mago e pelo seu sucesso já provado em diversas ocasiões. No entanto, mais importante do que seguir os passos é envolver-se mental e emocionalmente com o texto.
As Conjurações devem ser feitas até que se sinta a presença do espírito invocado, isto pode ser notado por uma sensação visual de o quarto encher-se de neblina, queda súbita de temperatura, sensação de formigamento no corpo, etc...
Com a chegada do espírito às ordens podem ser então dadas a eles.
As ordens ao espírito devem ser claras, e algumas restrições devem ser impostas como um prazo para que seus pedidos sejam compridos ou mandar que ele não machuque amigos e familiares.
Existem três formas de se “trabalhar” com um espírito de Goétia. Pedindo, ameaçando ou recompensando. Na maioria das vezes o espírito pode aceitar ou negar um pedido seu e não exigir nada em troca. Alguns deles, no entanto gostam da negociação. Se for necessário ameaçasse um espírito dizendo que seu selo será destruído.
Será comum você “ouvir” o espírito lhe oferecer mais do que você realmente pediu tentando persuadi-lo a desejar outras coisas. Permaneça firme em sua vontade inicial ou acabará fechando contratos dos quais vai se arrepender depois. Na negociação seja flexível, mas mantenha-se sempre no controle.
Feito isso pode se dar licença para o espírito partir. Use a versão fornecida pelo livro ou reescreva-a em uma forma mais pessoal. A licença deverá ser declarada até não se sentir mais a presença do espírito. Finalmente execute novamente o ritual de banimento. Recolha todos os acessórios e o selo que agora está “ativado”, deverá ser guardado em um lugar seguro.
Tudo o que resta é aguardar o espírito cumprir sua missão. Durante este período haverá manifestações como o aparecimento dos espíritos em sonhos, a visão de vultos, ouvir o seu próprio nome falado alto em uma hora perdida do dia, sensações de arrepio e formigamento e inclusive a sensação do toque além de casos raros de poltergaist.
Se o seu pedido não fora atendido você pode esquecer o ocorrido ou dar um ultimato ao espírito. Para isso conjure o espírito mais uma vez e ordene que complete sua missão em um numero certo de dias sob a pena de ter seu selo torturado e/ou destruído.
O sistema se revelará eficiente para aqueles que buscam poder, hedonismo e prazeres materiais. As conseqüências são parecidas com um vício, cada vez com mais freqüências a pessoa sentira vontade de buscar poder e prazer com os espíritos.

Demônios Goéticos

Há a hipótese de que são entidades primitivas que foram adoradas durante o começo da humanidade e deuses esquecidos que se tornaram demônios após a influencia cristã.
De qualquer forma estes são os 72 reis e príncipes poderosos que, conforme conta o mito, o Rei Salomão encerrou em uma arca do bronze junto com suas respectivas legiões.
Tendo-os aprisionado selou a sua Arca, que através da potencia divina foi encerrada numa gruta ou poço na antiga Babilônia. Passado algum tempo alguns babilônicos desavisados encontraram a Arca e quiseram abri-la, imaginando que tivesse tesouros. Quando conseguiram os espíritos principais imediatamente fugiram com suas respectivas legiões, exceto BELIAL, que entrou em uma imagem e proferiu oráculos, sendo a partir de então adorado com ritos e sacrifícios sangrentos, como uma divindade.

Bons pesadelos...


O MEDO B não aconselha brincadeiras com essas coisas.

Serial Killers - Peter Sutcliffe

O assassino mais temido de Inglaterra vivia escondido por detrás de um véu de normalidade. O mais velho de seis irmãos, Peter Sutcliffe foi uma criança reservada e tímida, que se agarrava à sua mãe em busca de segurança. Não se dava bem na escola e, aos 15 anos, foi trabalhar em busca da independência. Foi nesse momento que começou a mudar.

Desde 1975 até à sua detenção, em 1981, Peter Sutcliffe começou a viajar pelo norte de Inglaterra a trabalho, sem ficar demasiado tempo em nenhum sítio. O seu estilo de vida permitiu-lhe evitar ser capturado e matar brutalmente 13 mulheres, provocando o terror no condado de Yorkshire e em toda a Inglaterra. Chegou a ser conhecido como "O estripador de Yorkshire".

Peter era casado e saía à noite, no que ele considerava uma missão divina era um funcionário de necrotério, falava com Deus freqüentemente. Deus ordenou a ele que caçasse prostitutas e como um bom cristão ele obedeceu. Mas gostou demais do trabalho santo, esfaqueando e martelando suas vítimas até a morte para procurar prostitutas e assassiná-las. Primeiro golpeava-as com um martelo para deixá-las inconscientes e depois apunhalava-as com uma faca ou uma ferramenta afiada ou outros instrumentos de tortura.

A polícia estava frustrada com as numerosas falsas confissões que receberam durante as investigações. Em 2 de Janeiro de 1981, Pete foi finalmente preso num carro com uma prostituta.
Foi preso num golpe de sorte foi fechado no Hospital Broadmoor, sem possibilidade de sair, depois de ser declarado culpado de 13 assassinatos e de 7 tentativas de assassinato.

Em custódia, confessou tudo. Também foi suspeito de ter matado e mutilado muitas outras mulheres na França e Suécia, durante viagens ao exterior. Em março de 1997, foi esfaqueado (com carga de caneta) nos dois olhos por um colega na penitenciária psiquiátrica, durante uma briga.

Acredita-se que ele estava em seu quarto quando foi atacado. Seu assassino disse que o matou depois que ele falou que deus mandou que matasse 13 mulheres. Disse que se isso fosse verdade, o Diabo tinha mandado que o matasse. Em março de 1996, Pete já tinha sido atacado por outro interno, numa tentativa de garroteamento com um fone de ouvido.


Post enviado pela leitora Cristiane :)
Bons Pesadelos...

25 de maio de 2010

MEDO C - Caça - Fantasmas




Fantasmas... seriam a continuação da vida ? Sempre polêmicos com fotos e videos pela internet, é um dos assuntos preferidos do MEDO B. Agora no MEDO C ;)

Para ouvir melhor essa conversa entre eu, Magal, Hika e Nícolas sugiro que baixe o medo c e escute a noite... na hr de durmir no seu mp3...

TEM CORAGEM ?


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Assunto: Caça-Fantasmas

Participantes: MEDO(@medo_b), Magal (Animerda), HikaCheshire (@Gio_Papa), Nicolas(Arquivos Sobrenaturais)

Edição Especial: Celso (Sir-Ney)





MEDO C MP3 - Disponível em download para você escutar no seu celular, Ipod, MP3-Player, rádio. A noite antes de dormir, na fila do banco, indo pra facul/col...

No momento a melhor forma de falar comigo é no Twitter :D Me sigam o/ http://twitter.com/medo_b

Bons Pesadelos...

23 de maio de 2010

Corpos - A Exposição (SP 2010)

A exposição "Corpos - A Exposição", que está na Oca do Parque do Ibirapuera em São Paulo, reúne acervo com 20 corpos e 250 órgãos reais.

Nessa exposição podemos ver corpos humanos por dentro, corpos de verdade. Podemos sentir os orgãos de dentro do corpo, e observar por exemplo a diferença do pulmão de um fumante pra um não fumante.

Talvez alguns não gostem do post, mas eu quando criança eu tinha medo dessas imagens do corpo humano por dentro, e nem falar sobre um cadáver verdadeiro... aqui temos a oportunidade de ver e tocar....
Pra quem não tem medo pode servir de curiosidade. É uma exposição muito interessante, esteve ano passado aqui no RJ e agora está em SP.



















Bons Pesadelos...

22 de maio de 2010

Inccubus e Succubus


"O Incubus é uma figura demoníaca intimamente associada ao vampirismo. É conhecida pelo hábito de invadir o quarto de uma mulher à noite, deitar-se sobre ela para que seu peso fique bem evidente sobre seu peito e então força-a a fazer sexo. O Succubus, a sua contraparte feminina, ataca os homens da mesma maneira. A experiência do ataque do incubus/succubus varia de extremo prazer ao absoluto terror. É, como já assinalou o psicoterapeuta Ernest Jones, o mesmo espectro de experiências descritas na moderna literatura entre o sonho erótico e o pesadelo. O incubus/succubus se parece com um vampiro na medida em que ataca as pessoas durante a noite enquanto dormem. Freqüentemente ataca uma pessoa noite após noite, como o vampiro dos ciganos, deixando suas vítimas exaustas. Entretanto é diferente do vampiro na medida em que não sugava sangue nem roubava a energia da vida.
O incubus parece ter se originado da antiga prática de incubação, onde uma pessoa ia ao templo de uma divindade e lá repousava. No decurso da noite a pessoa teria um contato com a divindade, muitas vezes esse contato envolvia relações sexuais, ou na forma de sonho ou com um dos representantes da divindade, bem humano. Isso estava na raiz de diversas práticas religiosas, incluindo a prostituição nos templos. A religião de incubação mais bem sucedida estava ligada a Esculápio, um deus da cura que se especializara, entre outras coisas, em curar a esterilidade. O cristianismo, que equiparou as divindades pagãs aos seres demoníacos, encarava essa prática de relações com uma divindade como forma de atividade demoníaca.
Através dos séculos, duas principais correntes de opinião sobre as origens dos incubi e dos succubi competiam uma com a outra. Alguns a viam como sonhos, invenções de uma vida fantasiosa da pessoa que experimentava tais visitações. Outros argumentavam a favor da existência objetiva dos espíritos malignos; eram instrumentos do demônio. No século XV os líderes religiosos, especialmente os que estavam ligados à Inquisição preferiam essa última explicação, ligando a atividade demoníaca dos incubi e succubi à bruxaria. O grande instrumento dos caçadores de bruxas, Malleus Maleficarum, "O Martelo das Bruxas", supunha que todas as bruxas se submetiam voluntariamente aos incubi.
A existência objetiva do incubus/succubus foi sustentada por Tomás de Aquino no século XIII. Argumentava que crianças poderiam mesmo ser concebidas pelas relações entre uma mulher e um incubus. Acreditava que um espírito maligno poderia mudar de forma e aparecer como um succubus para um homem ou um incubus para uma mulher. Alguns pensadores argumentavam que o succubus coletava sêmen e, depois, na forma de um incubus, depositava-o numa mulher. As freiras parecem ter sido um alvo especial dos incubi pois os espíritos malignos pareciam ter prazer em atormentar aqueles que haviam escolhido uma vida santa. A idéia da existência objetiva dos incubi e succubi permaneceu até o século XVII quando uma tendência para a compreensão mais subjetiva se tornou perceptível.
Jones, um psicólogo freudiano, juntou o sucubus/inccubus e o vampiro como expressões de sentimentos sexuais reprimidos. O vampiro era visto como o mais intenso dos dois. Em virtude das semelhanças entre vampiros e os incubi/succubi, muitas das formas deste último aparecem freqüentemente nas listas de vampiros diferentes pelo mundo afora, como follets (francês), duendes (espanhol), alpes (alemão), e folletti (italiano). Intimamente ligado ao incubus estava o mare (teutônico antigo), mara (escandinavo) ou mora (eslavo), o espírito maligno de um pesadelo.
Jan L. Perkowsi assinalou que as histórias do vampiro eslavo também incluíam elementos do que parecia ser o mora. Ele os considerou no cômputo de vampiros que tinham experimentado uma contaminação demoníaca. Distinguiu cuidadosamente o vampiro (um cadáver reavivado) e o mora (um espírito de forma esférica) e criticou vampirologistas como Montague Summers, Dudley Wright e Gabriel Ronay por confundir as duas coisas. Também criticou Jones pelo mesmo motivo. Conquanto conhecesse que o vampiro e o mora compartilhavam o mesmo tipo de vítima (alguém dormindo), o fenômeno do vampiro precisava ser diferenciado na medida em que estava centrado em um cadáver enquanto o fenômeno mora não tinha essa referência e estava centrado inteiramente na vítima que havia sobrevivido a um ataque de espíritos malignos."

-O Livro dos Vampiros, A Enciclopédia dos Mortos Vivos - J. Gordon Melton-

Ritual para invocar Inccubus e Succubus:

Bom, não posso dizer com 100% de certeza que esse ritual seja eficiente, porém não custa nada mostrá-lo pra vocês, quem sabe algum corajoso ai experimenta?

1- Compre uma vela preta, uma vermelha e um incenso de canela.
2- Junte as duas com uma chama, derretendo a cera das velas ao longo do corpo da vela para que fiquem as duas coladas uma à outra.
3- Fixe as velas, com a sua própria cera num prato de sopa e coloquem no quarto.
4- Em uma folha branca, escrevam em círculo:
Eu (nome e sobrenome) invoco e dou autorização a espíritos sexuais que assumam uma aparência cativante de meu gosto nos meus sonhos e me proporcionem momentos de prazer intenso nesta noite. Assim seja, Assim se faça.
5- Quando for dormir acenda os dois pavios das velas e um palito de incenso de canela.
6- Leia o que está escrito em círculo e deite para dormir.
No dia seguinte coloque no lixo o resto da cera e as cinzas do incenso.
Bons pesadelos...

21 de maio de 2010

Claustrofobia - Priscilla Vasconcelos

O ultimo conto Lençol do Mário Carneiro deixou mt gente sem dormir kkkkkkk...
Hj vou postar um conto de outra escritora Brasileira Priscilla Vasconcelos, a mesma do conto festa macabra. Portanto fiquem agora com...



CLAUSTROFOBIA


- Ai merda. – exclamou Claudio, quando estava quase chegando no seu carro

- Que foi? – perguntou seu colega de trabalho que sempre o acompanhava até o estacionamento

- Eu tenho que voltar pra pegar uma pasta.

- Vai levar serviço pra fazer no fim de semana?

- Tem que ser. Vou lá. Até segunda!

- Até.

Claudio correu até o edifício. Pegou o molho de chaves no bolso do paletó e abriu a porta de vidro. Antes que o alarme tocasse, ele entrou e fechou a porta.

Com as mãos geladas de medo, ligou o elevador. As pernas tremendo, hesitando em entrar. Lutando contra si mesmo, entrou no elevador. Apertou o vigésimo andar e enquanto a porta se fechava na sua frente, sua respiração ficava ofegante. O habitual frio na barriga com o movimento do elevador o fez fechar os olhos. Se apoiou na parede, para não cair.


Quando o elevador parou, abriu os olhos desejando que estivesse no vigésimo andar, e não entre dois andares. Parecia minutos, mas levou apenas segundos para a porta se abrir.

Claudio saiu num salto. Aliviado, passou o dorso da mão na testa fria.

Foi até seu escritório. Pegou a pasta que estava bem em cima da mesa. Bem na frente e esquecera de pegar. Pegando a pasta, riu de si mesmo.

Voltou para a frente do elevador.

Podia descer de escada. Afinal, para baixo todo o santo ajuda.

Mas desde que começara a trabalhar ali, nada aconteceu com ele dentro do elevador. Estatisticamente, elevador é o meio de transporte mais seguro.


Pensando nisso, Claudio respirou fundo e entrou.

Apertou o térreo.


É o meio de transporte mais seguro.


Mesmo com as pernas tremendo, se manteve reto. As batidas do seu coração acompanhavam os bipes do elevador enquanto passava pelos andares.

De repente as luzes se apagaram. O elevador parou subitamente.

Claudio andou para trás até encontrar o canto do elevador. O coração acelerado, as mãos suando frio. As pernas tremiam tanto que não o aguentavam, fazendo-o desabar no chão. Sentia uma tremenda falta de ar. Tentava respirar fundo, mas parecia que o ar lhe era cortado.

Com a mão tremendo, procurou o celular no bolso.

Apertou qualquer botão e o visor se acendeu. Engatinhou até o painel e o iluminou com o celular. Apertou o térreo, mas o elevador nem se mexeu. Desesperado, apertou o botão de emergência. Apertou novamente. Insistentemente. Até acreditar que não estava surtindo nenhum efeito.

Claudio estava desesperado. Sentia que ia morrer. O ar não entrava em seus pulmões. Sentia que ia desmaiar.

Agarrou os cabelos tentando se acalmar. Seu corpo todo tremia. As paredes do elevador pareciam diminuir em torno dele.

Num ímpeto, levantou do chão. Tateando as paredes, procurando a porta, acabou chutando seu celular que acabou acendendo. Pegou ele do chão e observou a barra de sinal. Não tinha nenhum.

Iluminou em volta, querendo provar para si que as paredes não estavam diminuindo.

- Socorro! – gritou ele, batendo na porta – Socorro!

Gritou com toda a força que tinha nos pulmões.

O desespero tomou conta. Será que ficaria ali o fim de semana todo?!

O suor frio pingava de seu rosto. Ele tirou o paletó, folgou a camisa.

Um barulho no teto fez sua pele se arrepiar. Iluminou onde ouviu o barulho.

“Isso aqui vai cair”, pensou ele, “Eu vou acabar morrendo”.

Claudio cerrou os dentes sem saber o que fazer. Sua respiração pesada era o único som dentro daquele quadrado escuro. Secou o suor do rosto na manga da camisa.

Agarrou os cabelos, olhando para cima, implorando a Deus que o tirasse logo dali.

Ele tinha que sair. Tinha que achar um jeito. Sua sanidade dependia disso.

Tentou enfiar os dedos pela fresta da porta o máximo que pode e usou toda sua força para afastá-la. Estava vermelho, sem ar de tanta força e a porta não se mexera nem um centímetro.

Claudio agarrou os cabelos. Alguns fios caíram no chão.

Rosnou e seguido de um grito para espantar a loucura começou a socar a porta.

O suor escorria pelo seu rosto. Suas mãos estavam machucadas, vermelhas, mas a porta só tinha uns poucos amassados.

Se afastou e começou a chutar a porta com toda a força. Pisou no celular que acendeu por uma ultima vez antes de apagar totalmente.

Mas uma vez de forma desesperada botou os dedos entre a fresta da porta. Alguns dedos foram arranhados e levaram pequenos cortes com a ferocidade. Claudio continuou forçando a porta para abri-la.

Quando suas forças se esgotaram, Claudio caiu em prantos. Sentou no chão chorando feito um garotinho.

Ia acabar morrendo ali. Ele não queria morrer daquele jeito. Só iam encontrar o corpo dele. Seu coração batia tão acelerado que podia até ouvir as batidas. Agarrou os cabelos, suas mãos doíam, sua cabeça doía, mas tinha que tentar se acalmar. Estava com dificuldade de respirar. Se desmaiasse por falta de ar seria mais fácil. Morreria sem sentir. Seria melhor que morrer de fome ou de sede. Ia ficar preso ali até morrer. Só iam encontrar seu corpo. Já fedendo, em decomposição.


A porta se moveu um pouco. Uma pequena fresta de luz surgiu.

A porta se abriu totalmente.

Um cheiro horrível saiu do elevador. O bombeiro que abriu a porta quase vomitou com o cheiro, e a sensação foi pior quando viu o corpo.

Sangue em toda parte. As mãos feridas apontavam que ele tinha socado as paredes. Tufos de cabelo pelo chão, buracos no couro cabeludo mostravam que ele tinha arrancado os próprios cabelos. Os olhos arregalados, a caneta ensanguentada em uma de suas mãos e o buraco no pescoço indicavam que ele não pode esperar. O resgate chegou tarde demais.



Priscilla é autora do Livro Acordo de Sangue, seu blog: http://priscillavasconcelosaescritora.blogspot.com/

Bons Pesadelos...

19 de maio de 2010

O Bloop

Olá pessoas.
O MEDO não pode postar hoje, então...Coube a mim postar XD!
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Espectrograma do Bloop

The Bloop Sound é o nome dado a um misterioso som capturado várias vezes em 1997, por uma equipe de pesquisadores da NOAA (U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration - Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, dos Estados Unidos.), em uma área remota do Oceano Pacífico. O programa era usado para procurar submarinos soviéticos.

Ninguém, até agora, sabe a origem desse misterioso som. Ele já foi estudado de todas as formas, velocidades, e maneiras possíveis, e nada foi concluído.

Antes de continuarmos... Vamos ouvir o Bloop!De todas as maneiras que a NOAA mexeu pra tentar decifrar:

Requer Quick Time Player para ouvir, mas você também pode baixar e ouvir em seu computador, basta usar o botão direito do mouse e fazer o download do link, é em .wav.

Bloop Original, sem redução ou aceleração, apenas com filtragem de som (Aviso: O Som é de baixa frequência, não é muito fácil de se ouvir, recomenda-se som alto e/ou fones de ouvidos... Prestem bastante atenção! - Não, não dá susto, podem confiar em mim!)

Fonte: BloopWatch.com (Sim, o Bloop tem um site só seu!)

A NOAA diz que o som "apareceu na frequência por mais ou menos um minuto e foi de amplitute suficiente para ser ouvido em vários sensores, a uma distância de mais ou menos 5,000 km.".
O som, de início foi considerado um som geológico, como um terremoto, ou até mesmo gelo se movendo na Antártica. Mas o som era alto demais (o som é várias vezes maior que o então som biológico mais alto já produzido - o som de uma Baleia Azul) , e o sistema deu como desconhecido, além de ser muito mais parecido com um som animal do que geológico.

Então, afinal de contas, o que é o Bloop?

A maioria das pessoas permanece no "Não faço a menor idéia". Outras colocaram uma resposta na ficção... Em um jogo, era o monstro do filme Cloverfield, em um livro, uma enguia gigante... Mas isso é puramente focado em ficção, não saiu totalmente para a realidade.

Mas há uma teoria que intriga muita gente. Uma teoria que SUPOSTAMENTE começou na ficção...Mas que parece chegar cada vez mais perto do real, até porque sempre nos intrigou...

O Bloop apareceu a 500 milhas do local exato de uma cidade misteriosa, que aparece vez ou outra para marinheiros extremamente azarados sortudos, chamada R'lyeh. Dizem que o som poderia provir de uma criatura que vive lá...

Lembrou alguma coisa?

Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn *Bloop*

Exatamente. Dizem que o som provem de nada mais, nada menos do que a criatura criada pelo escritor H.P Lovecraft em 1926. Um ser metade homem, metade polvo, com asas gigantescas. A criatura tornou-se famosíssima no universo das histórias de terror, e muitos especulam se o que Lovrecraft escreveu é real ou não.

(Ainda tem curiosidade sobre? Aguarde...)

Será que o Bloop é nada mais, nada menos do que Cthulhu falando enquanto dorme?Ou será que este já acordou?

Bons pesadelos...

Laboratório de ciências abandonado

Essas são fotos tiradas de dentro de um laboratório de ciências do Exército Russo. O laboratório era usado para experiências com cérebros de animais e humanos!

Apesar do abandono o laboratório se mostra em bom estado de conservação.
O laboratório é da época de Gorbachev e hj está fechado para Civis.













































Bons Pesadelos...

18 de maio de 2010

Lendas Japonesas - Papel Vermelho, Papel Azul

Lá do outro lado do mundo existem histórias que as crianças respeitam como gente grande... Então vou contar para vocês, não eu não. Deixo com quem entende do assunto, a palavra é sua Raquel...


Oi gente :)
Voltei, e com mais uma lenda bizarra japonesa pra vocês. Espero que gostem!

Papel Vermelho, Papel Azul

A lenda do papel vermelho e do papel azul nasceu no Japão, mas assim como a da Mulher da Boca Rasgada, é conhecida também na Coréia.
É mais antiga que a da "Dona Hanako do banheiro" (que em breve irei falar sobre ela aqui), e em 1930 já era contada por estudantes primários do estado de Nara. Lá a lenda possui uma variação, e ao invés de ser papel vermelho e papel azul, é chamada de "Papel Vermelho, Papel Branco".

A lenda

Como toda boa lenda que se preze, esta tem muitas variações, mas basicamente o "conteúdo" é o mesmo:
À tardezinha, um jovem vai ao banheiro antes de ir embora para casa (no Japão o horário das escolas é integral, ou seja, as crianças ficam na escola desde as oito da manhã até mais ou menos quatro, cinco da tarde). Após fazer suas necessidades, ele pensa em pegar o papel higiênico para se limpar, mas este já acabou. Então, ele ouve uma voz que vem do nada, e esta lhe pergunta: "Quer papel vermelho? Quer papel azul?". O jovem responde "papel vermelho" e no mesmo instante todo o sangue de seu corpo verte por seus orifícios e o jovem morre.
A lenda se espalha pela escola e, mesmo aterrorizado por ela, outro jovem acaba indo ao banheiro dias depois e a mesma situação ocorre. A voz vem do nada e lhe pergunta: "Quer papel vermelho? Quer papel azul?". O garoto, lembrando-se do que ocorreu ao colega por ter pedido o papel vermelho, pede o azul sem hesitar. Neste exato momento todo o sangue de seu corpo é drenado por uma força sobrenatural, e o garoto morre, sendo encontrado depois com o corpo todo azulado pela falta de circulação.



A origem

Diz-se que essa lenda nasceu pelo medo de alguns estudantes que se martirizavam por não saberem decidir coisas importantes da vida, responder questões em provas ou serem indecisos demais. Como se, no subconsciente de alguns, o medo de ter uma escolha que mudaria suas vidas ou a possibilidade de responder uma questão incorretamente tivesse gerado essa história imaginária, que mais tarde se tornaria a lenda.
Há também uma teoria de que ela tenha sido gerada à partir de outra lenda, muito popular em 1926, chamada de "Manta vermelha", onde é contado que um mostro trajado numa manta vermelha sequestra crianças.

Suas variações

É também conhecida em alguns estados como: "Papel Vermelho, Papel Branco", "Manta Vermelha, Manta Azul", "Mão Vermelha, Mão Azul", "Língua Vermelha, Língua Azul", mas o final quase não varia, sendo morte certa.
O resultado da escolha entre os papéis, entretanto, varia um bocado.

No caso da escolha pelo papel vermelho diz-se também que:
- Uma chuva de sangue cai do teto.
- Uma foice corta o corpo da pessoa e esta fica embebida em seu próprio sangue.
- O papel cai em pedaços do teto, como uma chuva.
- O corpo todo fica avermelhado.

Já no caso do papel azul/branco:
- A pessoa é enforcada até perder o ar e ficar azul (arroxeada).
- O corpo todo fica azulado.
- Um papel bem pequeno azul é entregue, mas por ser pouco, a pessoa se vê obrigada a pedir o amarelo, e depois o vermelho, e finalmente ela desaparece.

Há também quem diga que um braço da cor do papel escolhido sai de dentro da privada e arrasta a pessoa com ela, ou que mesmo que a pessoa escolha o azul, a voz diz apenas "Não tem papel azul" e obriga a pessoa a escolher o vermelho.

É claro que houve quem achasse que ouvir "apenas" uma voz seria pouco assustador, e logo a versão de que um homem magro e extremamente pálido surgia para perguntar qual a pessoa queria se espalhou por aí.

Métodos para escapar

"Escapar" é relativo. Quem tenta fugir é impedido pela porta que não abre de jeito algum e, mesmo levando um rolo de papel higiênico consigo, o rolo some no momento em que a voz questiona a pessoa.
Em uma escola de Osaka diz-se que para escapar a pessoa deve responder "papel roxo", e em outras regiões que basta a pessoa responder uma cor diferente da apontada, como amarelo, ou verde, mas em Yamagata essa possibilidade é descartada, pois conta-se que responder outras cores leva a pessoa para o mundo dos mortos.

Em Tokyo a lenda conta que não é em qualquer banheiro que isso ocorre. A cabina assombrada seria a quarta mais próxima da porta e estaria no banheiro ao lado do ginásio de esportes da escola, velho e raramente usado e, portanto, este deveria ser evitado.

Não achou essa lenda tão bizarra assim? Pois adivinhe, tem a versão safadênha também, onde quem pede o papel vermelho tem as nádegas lambidas e quem pede o branco ganha uma bela bulinada na mesma região. (Isso aí, você leu certo. Espírito tarado, tsc.)
Essa lenda aparece no mangá "Hanako to Guuwa no Teraa" e também no segundo episódio do hoje extinto anime "Histórias de Fantasmas" (Gakkou no Kaidan), já postado aqui no Medo B :)

E aí, gostou?
Em breve mais aqui no Medo ;)
Beijos a todos!

Bons Pesadelos...

17 de maio de 2010

The London Dungeon

Imagine aprender história num brinquedo de parque de diversões ?

London Dungeon surgiu em 1976 e era um museu das histórias horríveis. A idéia era mostrar as torturas da idade média.
Com o tempo o museu foi ficando mais interativo para atrair os jovens, hj conta a história como um brinquedo de parque de diversões. Tem atores vivos e efeitos especiais para contar os horrores do passado.

Ao entrar na London Dungeon os visitantes são levados pelas salas que representam cenas da época.


Labirinto Perdido (Labyrinth of the Lost)

É a primeira cena, você entra por um labirinto de espelhos, e é atacado por pessoas vestidas com trajes da época... até que alguém venha lhe mostrar a saida...

Peste Negra

Nesta sala você vive a experiência da Peste Bubônica que atacou Londres. O cheiro da sala é terrível, sem contar o som de pessoas gritando de dor, e pedindo pela morte...
Passando pelas pessoas doentes, vomitando, tentando se salvar ou não o desfecho da sala é ver um médico tentando operar um cadáver até que ele se levanta e o médico sai correndo da sala junto com os visitantes...



Acórdão

Uma sala de tribunal onde tem julgamento por crimes humorísticos ?! Um dos crimes era sua namorada ser feia...


Passeio de barco

Aqui os visitantes fazem um passeio de barco, vendo as execuções, a viagem acaba com o barco indo pro esgoto. Tem grandes efeitos de sons aqui.



Sweeney Todd

Não precisa falar muito não é ? Aqui você terá o prazer de fazer a barba com o próprio
Sweeney Todd. O barbeiro é representado por um boneco animatrônico.


Ainda tem lá o grande incêndio de Londres, e uma nova atração que está abrindo sobre a Blood Mary, que vai contar a história de Mary Tudor. Algumas atrações mudam como no video abaixo mostra que tinha uma atração pro Jack o estripador.











Promo


Video que demonstra um pouco do brinquedo



O brinquedo já tem filiais em vários países do Mundo, (Nota: Medo B construir um no Brasil :x)

Depois desse "tour" alguém ainda precisa fazer prova de história ???
Bons Pesadelos...